Foi notíciado que vai haver uma queixa contra o Estado Português na União Europeia. As letras K, W e Y vão queixar-se de descriminação letrista pelo facto de não fazerem parte do alfabeto português não obstante serem utilizadas correntemente na escrita em português. Na queixa a apresentar são citados como exemplos de utilização as matrículas de automóvel e as portas de casas de banho de sítios públicos. Numa primeira reacção à notícia o ministro dos negócios estrangeiros português declarou que era um caso para se estudar. Em contrapartida o ministro da cultura, à saída de um encontro bilateral, pôs os pontos nos is: era o que faltava, virem essas ranhosas letras estrangeiras conspurcar o nosso idioma pátrio. Entretanto, em comunicado oficial, o Bloco de Esquerda declarou que este era um tipo de descriminação particularmente odiosa e típicamente xenófoba. O representante da Associação Nacional de Letras quando interrogado encolheu o sombros e disse que se elas se quiserem meter nesta barafunda o problema era delas, não sabem é no que se estão a meter disse.