Terça-feira, 30 de Novembro de 2004

Vésperas de se comemrar a restauração da independência

LOL. O governo foi à vida. Quer-se dizer: estava o puto, meio ranhoso meio meio rameloso, a escaqueirar  a louça da cozinha, a atirar as economias familiares pela pia abaixo e a atirar pedras pela janela acertando em transeuntes incautos, quando o zelador do prédio, uma vez que os pais do puto assobiavam para o lado, resolveu por o puto de castigo. Pois é, podem apostar, dobrado contra singelo, que se perder as eleições (e perde!) os pais vão dizer que afinal o puto é adoptado.Vão por a mão no peito, com contrição, dizer que estão pesarosos e entregar o puto à caridade pública.


Agora a carreira dele:


Sei lá...talvez a célebre quinta da TVI. Olhem que ele, a Cinha e o Castelo juntos e sózinhos na quinta era capaz de se tornar num novo Sodoma e Godorra.


Parar acabar. Não é engraçado? Este governo é posto na rua nas vésperas de se comemorar a restauração da independência, em 1640, do domínio castelhano.

publicado por maratonista às 19:55
link | comentar | ver comentários (3) | favorito
Segunda-feira, 29 de Novembro de 2004

Vou começar a semana a bater

Agora é que entendi tudo o que se passou e passa com este governo. Passo a explicar o que um passarinho me disse ao ouvido:


Tudo começou quando o Primeiro-Ministro encarregou o D.I.S.P.A.R.A.T.E. (Departamento de Imagem Suave do Primeiro, Anti-Rugas, Alarvidades e Tecnologia de Engate) de lhe arranjar um ministro substituto de outro ministro substituído. Dentro deste departamento a tarefa foi entregue ao G.A.B.I.R.U. (Gabinete de Apoio às Burrices - Imagens Retocadas Unidas). O chefe deste gabinete, Dr. Taralhoco da Silveira, tinha um amigo, alto quadro da A.S.N.E.I.R.A. (Associação Snob de Negócios, Enganos Irresponsáveis e Refinadas Asneiras) a quem o título de ex-ministro dava jeito no cartão de visita. Este alto quadro, Dr. Banana Saavedra, só depois de algum tempito no cargo é que chegou à conclusão que o ordenado de ministro era baixissimo (Vejam lá, explicava ele, como é que se pode sobreviver com 800 contos mensais? Eu não sou nenhum mendigo, raios.). Como ele não queria continuar ministro o G.I.P.E. (Gabinete de Imprensa do Primeiro Entediado) resolveu contractar as P.A.L.E.R.M.A.S. (Produções Alternativas Lda. - Especialistas em Rumores, Manobras Aleatórias e Substituições) para engendrar um esquema que desse para fazer uma substituição sem sobressaltos. Penso que já estão arrependidos, mas que é que eles queriam; Disparate, Asneira e Palermas guiados por um Gabiru ao volante de um Gipe dava estampanço pela certa.

publicado por maratonista às 14:42
link | comentar | ver comentários (4) | favorito
Sexta-feira, 26 de Novembro de 2004

Sexta

Pois é. No post ali abaixo tinha eu posto um endereço que não estava certo (que é para aprenderes a não indicares sites sem primeiro confirmares se o endereço está certo cabeça de alho chocho). Já o rectifiquei mas mais uma vez cá vai www.priberan.com . O site está em inglês.


Do Público de hoje Eduardo Prado Coelho acaba desta maneira a coluna O Fio do Horizonte:


«Atrás de mim, dorme tudo, uns descalços, outros agarrados como no auge da paixão, outros dependentes de um objecto fetiche, outros com os pés espetados na zona vazia do corredor. Todos dormem. Caiu sobre eles um animal nocturno que lhes abafou a boca e a respiração. Só eu estou acordado, suspenso de uma pequena luz que vem do tecto. Eu e o meu sono. Eu e uma criança que chora.»


Já aí está o filme A Costa dos Murmúrios. Num país que trata tão mal a cultura, incluindo-se aqui o cinema, é bom saber que ainda se consegue fazer um filme raro porque no feminino. O ponto de partida é um livro de Lídia Jorge, a realização de Margarida Cardoso, duas actrizes principais de grande nível. É tudo tão no feminino (segundo Rodrigues da Silva no JL até a paisagem, África, Moçambique, é feminina) que apetece ficar apaixonado. Não está mal de todo para acabar a semana.

publicado por maratonista às 10:14
link | comentar | ver comentários (4) | favorito
Quinta-feira, 25 de Novembro de 2004

Hoje está uma Quinta de recreio.

de Jorge Listopad, no JL nº 890:


«Em lugar algum se dorme tão bem como numa aldeia desconhecida, sem nome. Depois de calcorrearmos as grandes cidades do mundo, depois de termos visto os grandes espectáculos da história e vários exércitos a desfilar, depois de, eventualmente, dormir em camas doiradas, em leitos de estilo, de especial categoria, nada mais doce do que repousar na velha cama, honesta, simples, sem ornamento, que cheira a feno e a alfazema local.


Cada um de nós, é um pouco esse viajante, concreto ou mental, um Stendhal, um Paul Morand, um Nabokov, um Hesse, viajantes, cada viagem - um sonho escrito, cada viajem uma aventura entre um eu e o mundo, e depois toda a gama de regressos possíveis. Num desses regressos, para-se numa aldeia desconhecida, lugar de ninguém, zona sem história e mesmo assim, a ruína do futuro, mas onde se dorme tão bem, sem enrugar os lençóis até à manhã seguinte...»


Do mesmo JL, da secção o homem do leme de Manuel Halpern fico a saber de um novo site que ajuda a desfazer dúvidas www.priberan.com . Bom proveito.

publicado por maratonista às 15:53
link | comentar | ver comentários (1) | favorito
Quarta-feira, 24 de Novembro de 2004

Irmandade de Cavaleiros/Cavalheiros

Sentados à mesa da hospedaria Jerico Vacilante, somos servidos pelo dono, Brotero de seu nome, filho do antigo dono da hospedaria O Garrano Empinado. À volta de um jarro de cerveja preta conversamos, baixinho não vão haver ouvidos suspeitos à escuta. A nossa irmandade é um pouco estranha, eu sei; junta gente de várias épocas, todos lutadores de causas do coração. Próximo da janela está Aragon, o caminhante, rei sem reino; à minha frente Cyrano de Bergerac, o espadachim, com um coração dorido do tamanho do mundo; a meu lado o Luís Vaz, o vate, poeta-guerreiro em vida desprezado; de costas para a porta estou eu,  simplesmente.

Enquanto conversamos dou uma vista de olhos pela sala. Meio cheia (meio vazia para o dono), nela não parecia haver ninguém suspeito. Com a atenção de volta aos meus companheiros vejo que o Luís Vaz e o Cyrano travavam uma disputa poetica com tercilhas, redondilhas e decassíbalos. Antes que o Luís toque no nome de Roxane, que faria saltar Cyrano da cadeira (sei que o não fará, é código da cavalaria não falar da dama do outro, mas o Luís Vaz quando está com os azeites não é flor que se cheire), eu introduzo na conversa o tema central da nossa luta. Quais magriços, estavamos de partida para uma liça em defesa da honra de uma dama. Um gabiru armado em galaró tinha desfeiteado uma dama da corte do rei de Termópilas. Com o único familiar masculino já octogenário ela pediu aos cavaleiros da corte que defendessem a sua honra mas eles tiveram medo; o gabiru tinha três primos e juntos aterrorizavam a corte inteira. Pedindo ajuda através do globo mágico de Merlim, que chegava a todos os tempos, a ela respondemos os quatro e os quatro estavamos de partida para a luta (bom, verdade seja dita, o D. Quixote de la Mancha também respondeu, mas tendo em conta a sua avançada idade e o facto do seu cavalo, Rocinante, já mal se ter nas pernas resolvemos não o convocar).


- Escachamos-los de alto a baixo! Aos quatro! – exclamou Luís Vaz.


- Empalamos-os no alto de uma ameia! – bradou Cyrano.


Aragon e eu sorrimos, já conheciamos a maneira de ser dos outros dois. Grandes almas, gentis corações, mas também extremamente impulsivos, agindo sem pensar. Mais circunspectos, Aragon e eu acalmamos aquelas cabeças quentes. Era preciso delinear um plano antes da batalha. E lá estivemos até altas horas a estabelecer planos.


No dia seguinte partimos para a corte. Em chegando lá fomos bem recebidos pela generalidade das pessoas e preparou-se a luta para o terreiro do paço. Na passagem para as cavalariças, a fim de armar os cavalos, os nossos adversários fanfanrrovam valentemente. Que iam fazer e acontecer.


Afinal o combate não durou muito nem foi grande cousa. Ao primeiro terçar de armas cairam dos cavalos e desataram a fugir perante a risota geral. É o costume, estes fulanos que afrontam as mulheres são uns cobardolas. Assim que apanham pela frente um homem de verdade que os enfrenta ficam pálidos e tremem-lhes as pernas, dão às de vila-diogo.


Na volta da liça (palavra demasiado forte para o que foi dar uns tabefes em ranhosos) vinhamos a conversar e decidimos continuar com esta irmandade. Continua a haver demasiada maldade neste mundo para que nos retiremos dele e outras oportunidades haverão para que ponhamos as nossas armas ao serviço do bem, da dignidade e da justiça.

publicado por maratonista às 11:04
link | comentar | ver comentários (2) | favorito
Segunda-feira, 22 de Novembro de 2004

Decisâo de uma deusa

Em conclave os deuses decidiram povoar um novo planeta na constelação a que os humanos davam o nome de Cabeleira de Berenice. Vénus foi encarregada de escolher que ser humano seria, junto com ela, a raiz da nova humanidade. Ao repto lançado pela deusa responderam um americano, um inglês, um italiano, um alemão e um português (bem sei que é uma estória culturalmente egocêntrica mas é assim). A escolha seria ditada pela resposta dada por cada um à sua pergunta e a pergunta era:


Que grandeza tiveram eles perante a história?


O americano respondeu:


O meu país e o mais forte do mundo, nele andamos de cabeça direita pois somos os melhores, aqueles que ninguém pode derrotar e que todos querem imitar.


O inglês respondeu:


Nós construímos o maior império do mundo. Tinhamos a armada mais forte e o sol brilhava 24 horas no nosso império.


O italiano respondeu:


Nós tivemos o primeiro império da nossa civilização. Sem maquinarias modernas dominámos a Europa e conquistamos o Egipto. Todo o direito se baseia nas nossas leis.


O alemão respondeu:


Império também tivemos e ainda nem um século passou desde que fizemos tremer o mundo, por duas vezes. Anossa cultura é a mais forte. Somos os melhores.


O português respondeu:


Um poeta da minha terra, António Gedeão, descreveu assim o português:



  • Moldei as chaves do mundo

  • a que outrso chamaram seu,

  • mas quem mergulhou no fundo

  • do sonho, esse, fui eu..

 


Depois de os ouvir a deusa não demorou muito a escolher. Pegando na mão do português e virando-se para os outros disse:


Escolhi o português. Vocês não aprenderam nada com a história. Deviam saber que as deusas preferem os sonhos às guerras.

publicado por maratonista às 19:54
link | comentar | ver comentários (3) | favorito
Sexta-feira, 19 de Novembro de 2004

Porque amanhã é sábado

No começo deste milénio os deuses foram bons para Portugal. Manuel Hermínio Monteiro, que esses deuses nos levaram a seguir, e dentro do Porto 2001/Capital Europeia da Cultura, deu-nos o livro Rosa do Mundo - 2001 Poemas Para O Futuro. Poemas de poetas todo o mundo e de todos os tempos. Talvez o melhor e mais extraordinário livro que viu a luz neste milénio em Portugal. Dele dou-vos isto:


de António Ramos Rosa



  • Não posso adiar o amor para outro século

  • não posso

  • ainda que o grito sufoque na garganta

  • ainda que o ódio estale e crepite e arda

  • sob montanhas cinzentas

  •  

  • Não posso adiar este abraço

  • que é uma arma de dois gumes

  • amor e ódio

  •  

  • Não posso adiar

  • ainda que a noite pese séculos sobre as costas

  • e a aurora imprecisa demore

  • não posso adiar para outro século a minha vida

  • nem o meu amor

  • nem o meu grito de libertação

  •  

  • Não posso adiar o coração





de Alberto de Lacerda



  • No bosque. Ninguém a viu.

  • Flor aberta, flor fechada.

  • Por que vibraram os deuses

  • Sua beleza ignorada?

  •  

  • Por que passou pelo bosque

  • tão amável perfeição.

  • se pelo bosque passava

  • apenas a solidão?





de Russel Edson (E.U.A.)


Uma vez um homem encontrou duas folhas e entrou em casa segurando-as com os braços esticados, dizendo aos pais que era uma árvore.


Ao que eles disseram então vai para o pátio e não cresças na sala pois as tuas raízes podem estagar a carpete.


Ele disse eu estava a brincar não sou um a árvore e deixou cair as folhas.


Mas os pais disseram olha é outono.





publicado por maratonista às 19:53
link | comentar | favorito
Quarta-feira, 17 de Novembro de 2004

Richard Sorge

Vou partilhar isto com vocês. Um dia, se puder ir a Tóquio, irei ao cemitério de Tama. Irei visitar o local onde repousam as cinzas de Sorge, Richard Sorge, o mais célebre agente secreto da II Gerra Mundial. Sei, com pena, que já não vou encontrar aquela que foi a sua fiel companheira, Hanako Ixii, que ia todos os 7 de Novembro, dia de execução de Sorge, reunir-se com todos os que veneram o seu nome junto ao obelisco que marca o local. Creio que todos nós, os que se interessam pelos serviços de informação (Intelligence em inglês), temos por Sorge uma admiração sem limites.


Eis algumas opiniões sobre ele:


Mac Arthur, comandante-chefe das forças americanas no Extremo Oriente: «Teria sido um grande chefe militar ou um diplomata de excepção. Em vez disso, porém, organizou um arede de informações que é um exemplo único dentro das brilhantes vitórias da espionagem».


Walte Scellenberg, chefe dos serviços secretos da Alemanha nazi, foi obrigado a admitir que Sorge lhe tinha causado um mal incalculável com as suas actividades.


Sir Percy Sillitoe, chefe do Intelligence Service inglês durante a II Gerra Mundial disse que Sorge tinha feito coisas no Extremo Oriente que ninguém antes dele pudera cumprir e que poderia ser considerado o maior agente secreto de todos os tempos.


Richard Sorge. Passam, neste mês de Novembro, sessenta anos sobre a sua execução pelos japoneses.

publicado por maratonista às 14:14
link | comentar | ver comentários (3) | favorito
Segunda-feira, 15 de Novembro de 2004

No mar

Quando fores passear junto ao mar leva contigo o coração, esse coração de menina sonhadora. As ondas e as suas filhas, as ondinhas, vão entoar uma canção bonita. Talvez, se estiver nevoeiro, se ouçam também os anjos, com as suas trombetas de metal. Então tu saberás, lá dentro, no coração, o que dizem os versos que cantam esses seres alados. Os versos dizem que a menina se tornou mulher, sonhadora sempre. E, enquanto andas sentindo com os pés a ternura suave da areia fina, fechando os olhos sorris, esse sorriso lindo de mulher-menina. Sentada, depois, na areia, ouvirás a parte final da música. Agora é só o mar a cantar, a encantar, embalando teus sonhos, teus desejos. E sentindo o sol a aquecer-te a pele tu lembrar-te-ás de todos os sonhos bonitos.



  • Encontrei-te a correr, junto ao mar.

  • Não sei se eras gaivota, embriagada

  • de azul, azul do mar salgado,

  • se eras menina sonhadora,

  • feliz de sentir a areia nos pés.

  • Sei que nos teus olhos

  • o mar tinha ondas doces

  • e a tua pele, pelo sol aquecida,

  • sabia a sal, temperada

  • na paixão que em mim

  • provocavas, feita feiticeira.

  • Em nós, nem pôr

  • nem nascer do sol existiam,

  • apenas o calor das paixões

  • a queimar os nossos corações.
publicado por maratonista às 19:46
link | comentar | ver comentários (7) | favorito

Começar a semana

Que vos hei-de trazer hoje? Que parte do ar, da terra, da água ou do fogo, que parte de mim, aqui posso pôr hoje? Trago-vos a revista LER, da Primavera de 2001:


Dia-Crónicas de Onésimo Teotónio de Almeida:


Há tempos, no Brasil, na Visconde do Pirajá, ali no Ipanema da bela Rio de Janeiro, passeava eu com uns colegas, a fazer horas...Paragens ora num café, ora numa livraria, eis senão quando deparo com uma velhinha dos seus oitenta anos, apoiada numa bengala, a cruzar-se connosco. Ajustada ao Verão do Rio, vestia uma fresca T-shirt onde se podia ler nada mais nada menos do que JUST DO IT!


 Não resisti a pedir-lhe autorização para uma fotografia, ao que a senhora acedeu com a proverbial doçura carioca publicitada nos livros. Pedi ao João Camilo e ao José Ornelas que se pefilassem ao lado da sorridente e amável jovem.


Não sei se ela estava consciente do significado da mensagem que trazia no peito. Provavelmente não, pois à camisa não houve qualquer referência na nossa troca de conversa e foto, nem ela deu sinal algum de ter percebido o porquê do meu interesse no registo fotográfico. Na maior das simpatias, despedimo-nos da senhora e fomo-nos, apenas fazendo votos de que a imagem ficasse boa, pois era prestimável e de se guardar em colecção.


De Alamda Negreiros



  • Eu vinha de comprar fósforos

  • e uns olhos de mulher feita

  • olhos de menos idade que a sua

  • não deixavam acender-me o cigarro.

  • Eu era eureka para aqueles olhos.

  • Entre mim e ele passava gente como se não passasse

  • e ela não podia ficar parada

  • nem eu vê-la sumir-se.

  • Retive a sua silhueta

  • para nã perder-me daqueles olhos que me levavam espetado.

  • e eu tenho visto olhos!

  • mas nenhuns que me vissem

  • nenhuns para quem eu fosse um achado existir

  • para quem eu lhes acertasse lá na sua ideia

  • olhos como agulhas de despertar

  • como íman de atrair-me vivo

  • olhos para mim!

  • Quando havia mais luz

  • a luz tornava-me quase real o seu corpo

  • e apagavam-se-me os seus olhos

  • o mistério suspenso poe um cabelo

  • pelo hábito deste real injusto

  • tinha de pôr mais distância entre ela e mim

  • para acender outra vez aqueles olhos

  • que talvez não fossem como eu os vi

  • e ainda que o não fossem, que importa?

  • vi o mistério!

  • obrigado a ti mulher que não conheço
publicado por maratonista às 15:04
link | comentar | ver comentários (6) | favorito

.mais sobre mim

.pesquisar

 

.Junho 2006

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

.posts recentes

. Sol & Sombra

. blue Wine

. O Monsto do Espaço

. the day after

. uma pausa

. trabalho infantil

. está calor, não está?

. gaspacho amim, gaspacho a...

. bizantinice

. so beautiful to me

.arquivos

. Junho 2006

. Maio 2006

. Abril 2006

. Março 2006

. Fevereiro 2006

. Janeiro 2006

. Dezembro 2005

. Novembro 2005

. Outubro 2005

. Setembro 2005

. Agosto 2005

. Julho 2005

. Junho 2005

. Maio 2005

. Abril 2005

. Março 2005

. Fevereiro 2005

. Janeiro 2005

. Dezembro 2004

. Novembro 2004

. Outubro 2004

. Setembro 2004

. Agosto 2004

.links

blogs SAPO

.subscrever feeds