Segunda-feira, 25 de Julho de 2005

olha. apareceu-me o Einstein

de vez em quando

a voz solta-se

e a poesia corre

como água da chuva

nas avenidas dos sentimentos



em tempos distantes

diria que a pena

era uma dama inconstante

mas hoje

dedilhando o teclado

preto computacional

sinto o peso

da fatuidade do meio



olha

tenho o Einstein

no canto superior direito

de braços cruzados

a bater o pé

e a olhar para mim

com sobrancelhas cerradas

publicado por maratonista às 19:57
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2 comentários:
De Anónimo a 28 de Julho de 2005 às 20:55
SIM! O Einstein deve ter os sobrolhos muito cerrados a olhar para todos nós...oh se deve...o poema é muito bem conseguido se tivermos em consideração todas as referências que ele implica...;)))***Beijinhoso12
(http://www.naoeshomem.blogs.sapo.pt)
(mailto:so12@sapo.pt)
De Anónimo a 26 de Julho de 2005 às 16:56
Bonito!... Beijinhossofia
(http://otecto.weblog.com.pt)
(mailto:otecto@gmail.com)

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