Sexta-feira, 17 de Fevereiro de 2006
Escrever um texto é fácil. (Como? Repete lá isso outra vez.)
Difícil é ter algo minimamente interessante para dizer. (Ah, bom. Se tu o dizes.)
Mais ainda com o outro eu a meter-se onde não é chamado. (Fiuuu, fiuuu, fiuuu)
E a assobiar para o lado a fingir que não percebeu. (Perceber percebi. Não estava é para ligar.)
O meu compositor favorito sempre foi J. S. Bach. (Eu é mais os russos. Stravinsky, Rimsky-Korsakov, Schostakovitch, Prokofiev.)
São bons. Mas Bach era o Deus da melodia Beethoven dixit. (Beethoven era surdo.)
É pá, só ficou surdo para o final da vida e não me vais dizer que não gostas da nona sinfonia? (Tá jeitosa, só é pena ter mudado o nome de liberdade para alegria no 4º andamento.)
Que queres, estava desiludido com a revolução francesa. (Ah, eu gosto muito de francesinhas.)
Lá estás tu a desconversar e as francesinhas são do Porto (Não as de quem eu estou a pensar.)
Ai, ai, ai, lá está ele a descambar. Acho melhor isto ficar por aqui. (tá bem pá mas eu tenho a última palavra que é arroz.)
Arroz? (exacto a mais longa palavra da língua portuguesa vai do a até ao z)
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