"Grande amoroso das noites solitárias das grandes cidades, Casais Monteiro absorverá na tarde o seu álcool maldito e desesperado, a música negra de todos os desastres, beberá as claridades culpabilizantes da madrugada, nesse Brasil dos anos 50 em que este outro estrangeiro absoluto, como Fernando Pessoa, acabará os seus dias numa solidão nada virtual, a mesma que embebe a trama abstracta e lancinante da sua melhor poesia."
Eduardo Lourenço, no JL.
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Chove, chove lá fora,
os pássaros estão recolhidos
nos beirais do sentimento,
como se a espera fosse
ela própria um sentimento.
Penas molhadas, sofrimento,
e a escuridão do céu,
provocação das nuvens.
Chove lá fora, la fora
onde passam os carros
e as pessoas deambulam,
quase sonâmbulas da vida
que lhes corre nas veias
e lhes alimenta o coração.
Chove lá fora.
De Anónimo a 13 de Janeiro de 2005 às 09:53
Minha linda alma de poeta, não há chuva que te quede! Beijo meu queridofernanda
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De Anónimo a 13 de Janeiro de 2005 às 02:03
Faz lembrar outras chuvas esse teu poema,mas felizmente não é oblíquo. Comentar poesia é das coisas mais difíceis..demora tanto a perceber, a ver, mesmo sem usar o quadrado do Greimas...:))so12
(http://www.naoeshomem.blogs.sapo.pt)
(mailto:so12@sapo.pt)
De Anónimo a 12 de Janeiro de 2005 às 21:14
Anda-nos a fazer falta o verão, não é amigo?... Beijinhosofia
(http://otecto.weblog.com.pt)
(mailto:sopontocom@hotmail.com)
De Anónimo a 12 de Janeiro de 2005 às 12:01
Não podia ser mais adequado... no dia de hoje... um beijoAragana
(http://www.aragana.blogs.sapo.pt)
(mailto:aragana@sapo.pt)
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