Conforme o prometido cá vai a crónica sobre a maratona do Porto.
Dia de clima excepcional, não estava calor não chovia e a húmidade era baixa. A organização foi excelente, abastecimentos a tempo e horas e, para os que disso necessitavam, várias equipas para socorrer e dar massagens ao longo do percurso.
Público em quantidade respeitável em quase todo o percurso (ao longo do rio centenas de pescadores desportivos também nos davam apoio). O tiro de partida foi dado pelo Carlos Lopes(não este que aqui escreve é claro, mas o campeão) e, à chegada, tive o prazer de ser cumprimentado pela campeã Aurora Cunha (não que o tempo com que concluí a maratona merecesse tal). Como costume no sector masculino os primeiros lugares foram para atletas Kenianos (a brincar costumamos dizer que eles usam gasolina de avião). O nível feminino é que foi bastante fraco, algo a rever em futuras edições talvez com o recurso a convites pagos.
Agora o percurso! Minha nossa, como dizem os nossos irmãos brasileiros, mas era preciso ser assim tão duro? Já não bastam os 42 195 metros? Aquelas ruas de paralelo irregular ao trinta e tal quilómetros (quando já as pernas não estão grande coisa) são a facada de Brutus. Mas lá acabei, meio torcido mas acabei e a correr (questão de orgulho que as pernas queriam era parar), que houve quem, até lá para a frente da corrida, acaba-se a andar.
No fim, depois de descansar um pouco, foi pegar no carro, fazer 1/2 hora de condução até casa e tomar um bom duche quente. Para o ano há mais.