Quarta-feira, 18 de Agosto de 2004
Cenas de filmes que merecem ser relembradas, por serem tocantes.
Finalmente Domingo, de Truffaut quando a secretária (Fanny Ardant, Fanny Ardant) volta atrás e passa devagar diante a janela da cave onde está escondido o patrão, sabendo que ele olhava sempre as pernas das mulheres que passavam.
Beleza Americana, de Sam Mendes a filha do protagonista, Jane, sempre vestida de negro, com a amiga no quarto, sendo fimadas pelo rapaz da casa em frente, e enquanto a amiga, a beleza americana, fica a janela em pose, ele lança um sorriso (acho que o único durante todo o filme) pelo espelho, sabendo que ele estava a ver.
A Janela Indiscreta, de Hitchcock o fotógrafo (James Stwart) olhando da sua janela a, como ele lhe chamava, miss coração solitário, que encenava um encontro no seu apartamento e levantava uma taça com champanhe. E ele pega também num copo e acompanha respondendo ao simulado brinde.
Cinema Paraíso, de Tornatore na cena final quando o interprete princípal(Jacques Perrin) vê a montagem feita com os pedaços de filme cortados para censurar, pedaços com dezenas e dezenas de cenas de beijos, e começa a chorar, convulsivamente , ele que foi o único que os viu todos.
De Anónimo a 18 de Agosto de 2004 às 18:30
Me toooo!fernanda
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(mailto:fernandadias@sapo.pt)
De Anónimo a 18 de Agosto de 2004 às 17:34
Também eu guardo essas memórias. Que bom poder partilhá-las. Obrigada :-)inconformada
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