VIENNA – Há cinco anos apaixonei-me por um homem. Não era bom nem mau, mas…eu amava-o. Quis casar com ele, ajudá-lo a construir um futuro.
JOHNNY – Mereciam ter sido felizes…
VIENNA – Mas não foram. Separaram-se. Ele não se via “amarrado” a um lar.
JOHNNY – Felizmente ela foi esperta e livrou-se dele.
VIENNA – Claro que foi. Aprendeu, daí em diante, a não se apaixonar por ninguém.
JOHNNY – Foi há tanto tempo…Com certeza que, entretanto, na sua vida houve outros homens.
VIENNA – Os suficientes.
JOHNNY – O que aconteceria se esse homem voltasse?
VIENNA – Quando um fogo se apaga, o único que resta são cinzas.
JOHNNY – Quantos homens já esqueceste?
VIENNA – Tantos quantos as mulheres de quem te lembras.
JOHNNY – Não me deixes.
VIENNA – Ainda aqui estou.
JOHNNY – Diz-me qualquer coisa bonita.
VIENNA – Que queres que eu te diga?
JOHNNY – Mente-me. Diz-me que esperaste por mim todos estes anos.
VIENNA – Todos estes anos esperei por ti.
JOHNNY – Diz-me que morrerias se eu não tivesse voltado.
VIENNA – Tinha morrido se não tivesses voltado.
JOHNNY – Diz-me que me amas como sempre te amei.
VIENNA – Amo-te como sempre te amei.
(agora digam-me se isto não é sublime)